Sempre chego ao último dia de cada ano com certo frio na
barriga, pensando no que o ano seguinte reserva. Tenho também o hábito de fazer
as famosas resoluções de ano novo, bolando planos que provavelmente não vou
conseguir cumprir (mas gosto de me enganar, acreditando que vou fazer tudo o
que penso). Este ano não está sendo diferente. Chego a este 31 de dezembro cheio
de esperança para 2013, esperança de que o ano que se aproxima seja de alguma
maneira melhor.
No entanto, fiz resoluções diferentes das dos anos
anteriores. Sempre planejava coisas do tipo “emagrecer”, “estudar mais”, “tomar
menos refrigerante”. Para 2013, tenho outros planos. O primeiro passo: sorrir
mais. Não sou conhecido, nem entre meus amigos mais chegados, por ser a mais
simpática das criaturas. Aliás, a expressão fechada talvez seja minha marca
registrada. No ano que chega, quero mudar isso. Quero rir e sorrir mais, me
alegrar mais, celebrar mais. Que 2013 seja um ano mais feliz, mas mesmo que não
seja, vou tentar ser mais alegre.
Quero ser menos crítico. Outra característica forte que
tenho é a de criticar muita coisa. Pessoas, situações, comida, até a comida do
restaurante, pouca coisa escapa do meu parecer de especialista em tudo. Durante
este ano, percebi (e já devia ter percebido antes, mas acho que o processo de
amadurecer tem dessas coisas) como a crítica pode machucar alguém. E resolvi
que não quero ser o causador de lágrimas, não quero que ninguém desista de nada
por causa de uma crítica minha. Que em 2013, meus lábios possam ser rápidos em
elogiar e lentos, muito lentos em criticar.
Também quero abraçar (e ser abraçado) com mais frequência.
Há algo de terapêutico e, arrisco, até sagrado num abraço. Para alguns, pode
ser apenas um simples enrolar de braços, um contato meramente físico. Para mim,
porém, o abraço é um contato profundo, algo que pode de fato mudar o dia de
alguém. Que 2013 seja um ano recheado de abraços.
Para não me alongar muito, concluo com uma resolução
especialmente difícil para mim: fazer mais amigos. Tenho bons amigos, e
graças a Deus não são poucos. Mas minha timidez me impede de me aproximar de
muita gente, de ouvir novas histórias, de distribuir mais sorrisos e mais
abraços. Por isso, quero que 2013 seja um ano especial para as amizades. Que eu
possa ser ainda mais amigo daqueles a quem já chamo de amigos, e que possa
adicionar novas pessoas a esta lista.
E a você, que teve paciência de ler mais um texto sobre o
ano novo, desejo que 2013 seja o melhor ano de sua vida. Que você mude e não
espere a mudança vir de fora, dos astros, do calendário, do mundo.
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